Para os que acham que o Batman deveria ser o gay da DC..
Na última semana a DC divulgou que o Lanterna Verdeoriginal é homossexual. Para quem não sacou a diferença, não é o cara do anel (então, não dá para fazer trocadilhos com o anel do cara) que recentemente ganhou filme. Trata-se de Alan Scott, o lanterna original, que faz (ou fez?) parte da Sociedade da Justiça (imagem ao lado). Muitos, no entanto, não se conformaram, achando que a DC botou um personagem secundário por falta de coragem para tirar um de seus grandes heróis do armário: Batman!
Se ele fosse gay, não teria problema, não deixaria de ser o herói mais f#dão de todos, mais esperto, mais respeitado pelos superpoderosos como o Superman mesmo sem ter superpoder nenhum. Mas o fato é que ele não é, e esse post é para dar algumas provas disso. Batman já distribuiu amassos a amigas e inimigas em seus diversos filmes e nos quadrinhos.
O primeiro relacionamento que posso destacar é com a heroína mais importante da DC. O Morcego vive um clima de flerte constante com a Mulher-Maravilha, muito evidenciado no desenho animado Justice League Unlimited e presente também nas HQs, como mostra a capa de uma edição da Liga da Justiça (à direita).
Outro amor de Batman é sua ex-inimiga Mulher-Gato. A gata e o herói já trocaram beijos no cinema, no filme de 1992 (Batman, O Retorno - Michael Keaton e Michelle Pfeiffer), e devem repetir a dose no novo filme que vem aí (The Dark Knight Rises - Christian Bale eAnne Hathaway). Também têm um romance nos gibis (na imagem da esquerda, um beijo dado durante o arco Hush, de 2002).
O caso mais sério de Bruce Wayne, no entanto, é com a filha do vilãoRa's Al Ghul, Talia. Isso porque do namoro deles nasceu Damian, filho de Batman e que é o atual Robin. No quadrinho da esquerda, um momento romântico do Batman de Neal Adams.
Tudo, evidentemente, é passível de brincadeira, e eu mesmo muitas vezes faço piadinhas com o Batman. Mas o caso é queBruce Wayne é, na verdade, pai de Robin - adotado pelo milionário ou filho legítimo, na versão mais recente.
Para quem quer uma informação mais "séria", historicamente o boato da homossexualidade de Batman e seu pupilo ganhou força, sobretudo com o trabalho Seduction of the Innocent, publicado em 1954 pelo psiquiatra alemão Fredric Wertham. A pesquisa achou pelo em casca de ovo e maldade onde não tinha, e difundiu a censura nos quadrinhos - além de interpretações como uma possível relação amorosa entre Batman e Robin e lesbianismo na Mulher-Maravilha.
Claro que a cuequinha verde e os sapatos de duende do primeiro Robin não ajudaram muito em sua fama, mas o Menino Prodígio não é mais o mesmo, nem veste mais esse uniforme há muito tempo (leia um pouco mais sobre isso em Super-heróis nerds: Robin - Tim Drake). E, tal qual seu mentor, o garoto, em suas diferentes versões, já varreu a mulherada, desde a super-heroína Estelar, dos Titãs, até Jubileu, a mutante dos X-Men, em crossover.
Texto copiado (com algumas alterações) de Infosfera.
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