Os mais velhos participam da brincadeira enviando cartões de deliberado mau gosto, assustando pessoas, passando trotes ao telefone ou enviando presentes macabros. Algumas vezes, as pessoas se excedem. No Halloween de 1972, por exemplo, a polícia de Nova Iorque tomou conhecimento de diversos casos de objetos maldosamente colocados no interior dos doces e frutas. Giletes, alfinetes e agulhas foram encontrados e a bizarra prática só não surtiu efeitos mais graves porque as crianças haviam sido reiteradamente advertidas pelas autoridades e meios de divulgação.
No mesmo ano, na cidade de Tampa, no Estado da Flórida, a polícia registrou dois casos em que lâminas de barbear foram colocadas no interior de maças e um de uma agulha introduzida em um doce. Em Miami, um homem disfarçado com uma capa negra e uma roupa de esqueleto aproveitou o Halloween para assaltar uma loja de lacticínios e, à mão armada, levar mais de 600 dólares.
Tradicionalmente, as bruxas sempre intrigaram a mente do ser humano. O poeta irlandês (novamente um celta) William Butler Yeats (1865-1939) acreditava em fadas, bruxas e duendes. Gostava de ouvir as histórias fantásticas contadas pelos camponeses e sobre elas escreveu diversos contos e poemas. Para a maioria, quando se fala em bruxas, ocorre uma associação imediata com a Idade Média, a queima das bruxas pela Inquisição e uma pretensa era de trevas, só superada pelo avanço da razão e do Iluminismo, no século 18. A verdade é um pouco mais complicada. Além das inúmeras práticas, de xamanismo realizadas até hoje pelas culturas indígenas e das religiões de origem afro, a menção a bruxa existe em todas as civilizações da antiguidade, assim como entre os povos bárbaros, que foram a base da Europa medieval.
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Fonte: Revista Incrível
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