O atual subsecretario de governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Vieira Mendes, 44 anos, matou um ciclista atropelado e feriu 4 pedestres. Ele confessou que bebeu meia taca de vinho antes de dirigir. O acidente foi quinta-feira na Est. Engenho do Mato, Região Oceânica de Niterói.
O acidente aconteceu após reunião com o presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio, Marco Botelho. Alexandre perdeu o controle de sua picape Pajero e atropelou o ciclista Hermínio Cosme Pereira, 59, que morreu na noite desta sexta-feira no Hospital Azevedo Lima. Depois, ele atingiu uma mãe com duas crianças, um jovem de 19 anos e só parou 300 metros depois, ao colidir com um poste. deve ser indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar. O caso está Na 81ª DP (Itaipu).
O subsecretário não prestou socorro e fugiu. “Ele não estava sóbrio. Ficava olhando para o céu e falava coisas sem nexo. Só dizia que estava errado”, disse um jovem que quase foi atropelado. “Ele passou em alta velocidade, com o carro derrapando”, revelou Alexandre Braga, 44, dono de bar na estrada do acidente. Alexandre Felipe só fez o exame toxicológico 16 horas após a tragédia — o teste deu negativo para ingestão de álcool. Ele alega que bebeu só meia taça de vinho.
“Meia taça de vinho está dentro do limite, que é 0,6 miligramas. Isso não foi a causa do acidente. Estava dirigindo em uma estrada esburacada e escura, e de repente fui surpreendido pela bicicleta. Perdi o controle do veículo e bati no poste. Entrei em pânico”, argumenta o subsecretário.
Subsecretário de Estado de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Vieira Mendes também é vice-presidente do PMDB Niterói. Ele iniciou sua carreira em 1984 na Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro.
Resultado do vinho. |
Em 1990, Alexandre trabalhou como assessor parlamentar do então deputado estadual Sérgio Cabral Filho, hoje governador. Ele também atuou no Senado com Cabral e presidiu por duas vezes o Lions Clube do Fonseca, em Niterói. Ele é ligado ao secretário chefe da Casa Civil, Régis Fichtner. Alexandre foi coordenador da Operação Lei Seca até fevereiro. Perguntado sobre o mau exemplo que dera ao ter bebido antes de dirigir, ele gaguejou e admitiu: “Foi um erro, sim, mas tem um limite que você pode consumir”.
Realmente ninguém mais respeita a lei seca. Mas também, se nem ele que foi coordenador do projeto espeita o que sobra para nós, meros mortais...
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